segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pesquisa revela que Vidigal tem quase 70% de aprovação na Serra

Foto: Bruno Coelho


O prefeito da Serra, Sérgio Vidigal, tem índice de 69,25% de aprovação dos moradores da Serra. É o que apontou uma pesquisa realizada pelo Instituto Flexconsult e divulgada em parceria com a Rede Vitória. O levantamento avaliou ainda a satisfação dos moradores em relação ao Executivo e constatou que 64,5% dos entrevistaram avaliam como ótimo/bom o desempenho da prefeitura.


De acordo com a pesquisa, 69,25% dos moradores disseram que a administração do pedetista é bom/ótimo; 23,75% consideram regular e apenas 4,5% responderam que é ruim/péssimo. Não souberam ou não responderam representam 2,5% das opiniões dos entrevistados. O saldo, diminuindo o índice ótimo/bom pelo ruim/péssimo, terminou com balanço positivo de 64,75%.


Foto: Folha Vitória

A pesquisa também quis saber a satisfação dos moradores em relação ao Executivo. 64,5% disseram que é bom/ótimo; 28,5% regular e 5,25% como ruim/péssimo. Não souberam ou não responderam soma 1,75% dos entrevistados.

De acordo com a avaliação do cientista político Fernando Pignaton, os resultados da Serra mostram que perto de 2/3 aprovam a prefeitura (64,50% de “Ótimo e Bom”) e mais de 2/3 aprovam o prefeito (69,25% de “Ótimo e Bom”) contra apenas 5,25% de “Ruim e Péssimo”, no caso da prefeitura. No caso do prefeito o índice de “Ruim e Péssimo” cai abaixo dos 5% (“4,50%”). Portanto o conceito da prefeitura de “bom” e do prefeito é de “bom com tendência para ótimo”.

Ao todo, foram realizadas 400 entrevistas e a margem de erro é de 4,9% e tem índice de 95% de confiança. As entrevistas foram feitas entre os dias 26 de novembro e 5 de dezembro de 2010.

Fonte: Folha Vitória

Crack já se alastrou pelo Brasil, diz pesquisa da CNM

Embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há política de Estado de prevenção à mortalidade juvenil


Por Agência Estado

O consumo de crack já se alastrou pelo País, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgada na manhã desta segunda-feira (13), em Brasília. Levantamento feito com 3.950 cidades mostra que 98% dos municípios pesquisados enfrentam problemas relacionados ao crack e a outras drogas. "Falta uma estratégia para o enfrentamento do uso do crack. Não há integração entre União, Estados e municípios", alertou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
Ziulkoski criticou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, lançado pelo governo federal em maio deste ano. "É um programa que não aconteceu, praticamente nenhum centavo chegou". Ao apresentar os números, ele disse que não avaliaria se a iniciativa teve intenções eleitoreiras. "Apenas estou trazendo números e realidades".

A CNM observa ainda que, embora haja um grande esforço para a redução da mortalidade infantil, não há política de Estado de prevenção à mortalidade juvenil. A confederação também ressalta a importância de ações na região de fronteira para impedir a entrada de droga no País.
 
Números

O estudo da CNM constatou que, dos municípios pesquisados, apenas 14,78% afirmaram possuir Centro de Atenção Psicossocial (Caps), que oferece atendimento à população e acompanhamento clínico de pessoas com transtornos mentais, entre eles usuários de drogas.

Quando o assunto foi a existência de programa municipal de combate ao crack, 8,43% das cidades alegaram possuir alguma iniciativa dessa natureza. Mesmo sem um programa definido e com a falta de apoio das demais esferas de governo, 48,15% dos municípios realizam campanha de combate ao crack, aponta a pesquisa.

Estacionamentos com cobrança fracionada em funcionamento. No aeroporto nada mudou

LETÍCIA GONÇALVES



No terminal Eurico de Aguiar Salles a permanência até a primeira hora continua custando R$ 3,00 e após esse tempo são cobrados R$ 5,00, sem o fracionamento a cada dez minutos

Estacionamentos privados pela empresa Maxipark em Vitória, já realizam a cobrança fracionada




Os estacionamentos privados administrados pela empresa Maxipark em Vitória já realizam a cobrança fracionada como determina lei municipal 8.012, que trata da cobrança parcelada a cada dez minutos após a primeira hora.


A empresa afirmou em comunicado enviado na última sexta-feira (10) que "todas as unidades de estacionamentos da rede na capital se adequam à nova lei municipal promulgada em 20 de outubro de 2010" a partir desta segunda-feira (13). Há, no entanto, pelo menos uma exceção: o Aeroporto de Vitória.

A Maxipark tem 10 estacionamentos na capital. No que está localizado na esquina entre as avenidas Princesa Isabel e Barão de Itapemirim, no Centro de Vitória, por exemplo, as mudanças foram adotadas na manhã desta segunda como o previsto. São cobrados R$ 5,00 até a primeira hora e R$ 0,83 a cada dez minutos após esse período.

Procedimento semelhante, com preços diferentes, foi adotado nos estacionamentos da Maxipark localizados nas avenidas General Osório (Bradesco) e República (Itaú) e na rua Aristeu Aguiar (Itaú), também no Centro.

No aeroporto, tudo igual

Mas no Aeroporto Eurico de Aguiar Salles nada mudou. A permanência até a primeira hora continua custando R$ 3,00 e após esse tempo são cobrados R$ 5,00, sem o fracionamento a cada dez minutos, como estipula a lei.

Os clientes lamentam. O corretor de imóveis Alcy Ferreira Coutinho, diz que a cobrança fracionada seria melhor. "Eu sou a favor da cobrança fracionada porque não tem como prever o que vai acontecer em relação a atrasos de voos e a gente fica na mão de uma tarifa fixa, às vezes até abusiva. Eu prefiro cobrança fracionada porque cada caso é um caso. Se atrasar um voo e a gente tiver que ficar mais tempo, a gente vai pagar proporcionalmente a esse tempo".

A Maxipark, por meio da assessoria de imprensa, informou que tentou implantar as medidas também no estacionamento do aeroporto, mas que não foi autorizada pela Infraero, que administra o terminal e mantém o contrato com a empresa. A Infraero ainda não se posicionou sobre o assunto.


O secretário de Cidadania e Direitos Humanos de Vitória, Eliezer Tavares, afirma que o estacionamento do aeroporto também tem que obedecer à lei, já foi notificado e pode recorrer em dez dias a contar da data da notificação. Se descumprir as regras, tanto a Maxipark quanto a Infraero podem ser multadas.

Notificações

Ainda segundo o secretário, há 42 estacionamentos privados na Capital e todos devem seguir a norma imposta pela lei municipal. Os estabelecimentos já receberam notificações educativas. Já as punitivas ainda estão sendo feitas pelo Procon municipal. A lei já está valendo. "Agora não tem mais choro nem vela, como diz o ditado popular", frisou o secretário.

Dos 42 estacionamentos 17 já foram notificados pelo Procon após o período de adequação à lei. Desses, nove foram autuados e podem recorrer. Os outros oito já cumpriam a medida. O Procon municipal deve ir aos outros estacionamentos, para completar os 42, até o final desta semana.

O Shopping Norte Sul já se adequou e faz a cobrança fracionada. Os shoppings Jardins e Vitória foram notificados e têm até a próxima quinta-feira (16) para recorrer da multa. Os departamentos jurídicos desses centros comerciais analisam as medidas a serem tomadas.

A nova lei
A lei municipal 8.012 determina que a cobrança pelo estacionamento em locais privados seja fracionada a cada dez minutos após a primeira hora. O valor de cada parcela será o valor de uma hora dividido por seis.

Um exemplo: um estacionamento que cobra hoje R$ 6,00 nas quatro horas terá que cobrar R$ 1,50 por hora e R$ 0,25 por 10 minutos.

O secretário Eliezer Tavares diz que o consumidor é beneficiado com a medida. "A vantagem é que a cobrança fica mais igual. Antigamente favorecia muito à empresa. Um estacionamento que custava R$ 6,00 para quatro horas, a pessoa ficava 15 minutos de graça, mas se ficasse 16 minutos pagava R$ 6,00 e não tinha direito de voltar para ficar o restante do tempo. Pagava por quatro horas e levava 16 minutos".

Quem ficar uma parcela com fração de tempo menor que cinco minutos terá o valor arredondado para menos. Antes da cobrança, a tolerância deve ser de 25 minutos nos shoppings e de 10 minutos em outros locais. O valor da multa varia de R$ 406 a R$ 5 milhões, de acordo com o faturamento da empresa.
Fonte: A Gazeta